home
***
CD-ROM
|
disk
|
FTP
|
other
***
search
/
Magazyn Enter 1999 June
/
enter_06_1999.iso
/
doc
/
HOWTO
/
Portuguese-HOWTO
< prev
next >
Wrap
Text File
|
1998-10-14
|
69KB
|
2,245 lines
Linux Portuguese-HOWTO
Carlos Augusto Moreira dos Santos, casan¡
tos@cpmet.ufpel.tche.br
v2.1, 17 July 1997
Este documento pretende ser um guia de referΩncia de configuraτπo do
Linux e seus programas, teclados e fontes de caracteres, permitindo
sua utilizaτπo mais confortßvel por pessoas que falem a Lφngua Por¡
tuguesa.
______________________________________________________________________
═ndice geral
1. Introduτπo
1.1 Caracterφsticas deste HOWTO
1.2 Onde encontrar a versπo mais atual
1.3 Como enviar colaboraτ⌡es
1.4 Particularidades da Lφngua Portuguesa em diferentes paφses
1.5 Dificuldades encontradas pelos utilizadores de computador
1.6 Diferenτas e semelhanτas entre o modo texto e o X Window System
2. Leituras recomendadas
3. A configuraτπo no modo texto (console)
3.1 O quΩ Θ um mapa de teclado?
3.2 Comandos da package KBD
3.3 Configuraτπo do console
4. A configuraτπo do Sistema de Janelas X (X Window System)
4.1 Configuraτπo do xinit
4.2 Configuraτπo do XDM
4.3 Compose
5. Configuraτπo dos vßrios programas
5.1 Bash (e todos os programas que utilizam a biblioteca GNU readline)
5.2 csh / tcsh (versπo 6.04 ou superior)
5.3 Joe
5.4 Less
5.5 ls
5.6 Man, groff, troff
5.7 Midnight Comander (mc)
5.8 Minicom
5.9 nn
5.10 Emacs
5.11 lemacs (lucid emacs)
5.12 flex
5.13 Pine e Pico
5.14 TeX, LaTeX
5.15 Ispell
5.16 LyX
5.17 Fortune
6. Rede local e Internet
6.1 FTP (File Transfer Protocol)
6.2 E-MAIL
7. Ficheiros necessßrios
8. Informaτ⌡es Adicionais
8.1 Vers⌡es de software testadas
8.2 Futuro
9. Agradecimentos, Nota de Direitos de Autor e Responsabilidade
9.1 Termos e Condiτ⌡es
9.2 Garantia (inexistΩncia de) e nota de responsabilidade
9.3 Agradecimentos
______________________________________________________________________
1. Introduτπo
Em que outra lφngua ``pois nπo'' quer dizer sim e ``pois
sim'' quer dizer nπo?
1.1. Caracterφsticas deste HOWTO
Este documento pretende ser um guia de referΩncia de configuraτπo do
Linux e seus programas, teclados e fontes de caracteres, permitindo
sua utilizaτπo mais confortßvel por pessoas que falem a Lφngua
Portuguesa.
Ao contrßrio de procurar juntar toda a informaτπo em um ·nico lugar,
optei por concentrar-me em alguns temas, fornecendo as referΩncias
para outros textos. ╔ feita uma breve discussπo sobre o tratamento do
teclado e das fontes de caracteres do console pelo Linux, bem como do
suporte a vßrias lφnguas nacionais.
1.2. Onde encontrar a versπo mais atual
Os Linux HOWTO podem ser obtidos via FTP an⌠nimo nos seguintes
endereτos:
╖ <ftp://sunsite.unc.edu/pub/Linux/docs/HOWTO>
╖ <ftp://tsx-11.mit.edu/pub/linux/docs/HOWTO>
Pode-se tambΘm folhear os documentos HOWTO em formato HTML no URL
╖ <http://sunsite.unc.edu/LDP/HOWTO>
╖ <http://mirror.pop-mg.rnp.br/LDP/HOWTO>
sendo este ·ltimo residente no espelho da Rede Nacional de Pesquisa do
Brasil.
Muitas localidades mantΩm c≤pias desses documentos. Deve-se dar
preferΩncia ao acesso α c≤pia mais pr≤xima, para economizar o precioso
trßfego internacional na Internet e tambΘm evitar a sobrecarga da
mßquina sunsite.unc.edu. Uma lista completa dessas localidades pode
ser obtida em (-- Eu gostaria muito de ser informado de outros
lugares onde o LDP seja espelhado, tanto no Brasil quanto em outros
paφses de lφngua portuguesa. Quem tiver maiores informaτ⌡es por favor
escreva.--)
╖ <http://sunsite.unc.edu/LDP/hmirrors.html>
Os Linux HOWTO estπo disponφveis em diversos formatos: simples texto,
PostScript, DVI, e HTML. O formato original Θ SGML e os demais sπo
obtidos por meio de conversπo por utilitßrios adequados. Para saber
mais sobre SGML consulte a pßgina do pacote SGML-tools em
<http://pobox.com/~cg/sgmltools/>.
Durante o perφodo em que eu estiver cursando a P≤s Graduaτπo na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Portuguese-HOWTO, assim
como os vßrios arquivos de configuraτπo mencionados estarπo α
disposiτπo na mais feia e mal-feita pßgina pessoal de toda a Internet:
<http://www.inf.ufrgs.br/~casantos/>
Nπo espere muito, por enquanto. Eu nπo tenho tempo para atualizß-la.
Talvez no futuro seja possφvel colocar algumas dicas de Linux e
administraτπo de Unix em geral, mas isto nπo Θ prioridade, lamento.
ATEN╟├O! Nπo procure por este documento nos servidores WWW ou FTP do
Centro de Pesquisas Meteorol≤gicas da Universidade Federal de Pelotas,
pois serß pura perda de tempo. As vers⌡es mais atuais deste documento
sπo publicadas no sunsite.unc.edu!
1.3. Como enviar colaboraτ⌡es
Em primeiro lugar o mais importante: o formato original deste
documento nπo Θ texto simples, nem HTML. Toda a formataτπo, incluindo
numeraτπo das seτ⌡es Θ feita automaticamente depois que o original Θ
enviado para o sunsite.unc.edu. Por isso, quando for enviar sugest⌡es
ou correτ⌡es, faτa-o mencionando os tφtulos das seτ⌡es onde as
alteraτ⌡es sugeridas devem ocorrer e nπo os n·meros. Nunca refira-se a
um parßgrafo como sendo ``o terceiro da seτπo 3.1''; cite as palavras
inicias do trecho a ser modificado.
Envie suas sugest⌡es para casantos@cpmet.ufpel.tche.br. Todas as
mensagens serπo lidas, mas nem todas receberπo resposta direta, devido
α falta de tempo para tanto.
1.4. Particularidades da Lφngua Portuguesa em diferentes paφses
Embora seja falada em Portugal e todas as suas ex-col⌠nias, a Lφngua
Portuguesa assume particularidades em cada um desses lugares e mesmo
dentro de um mesmo paφs, como no caso do Brasil, paφs de dimens⌡es
continentais e com influΩncias culturais de muitos outros povos.
Este documento foi originalmente escrito por um portuguΩs, mas estß
agora sendo mantido por um brasileiro. Por isso existe nele uma certa
mistura de sotaques. ╔ provßvel que se mantenha assim por um bom
tempo, pois nπo hß razπo para alterar o texto original a nπo ser no
caso de adiτ⌡es e correτ⌡es, atΘ mesmo por respeito ao primeiro autor.
1.5. Dificuldades encontradas pelos utilizadores de computador
└ semelhanτa de outras lφnguas faladas na Europa, a lφngua portuguesa
reveste-se de algumas caracterφsticas especiais, tais como a
utilizaτπo de caracteres acentuados, que tornam o seu suporte difφcil,
pouco intuitivo ou atΘ mesmo impossφvel, por parte do software
utilizado nos nossos computadores.
As dificuldades encontradas centram-se essencialmente em torno de dois
pontos fundamentais:
╖ A introduτπo de caracteres acentuados atravΘs do teclado, como seja
a escrita de jo~ao em vez da sua forma correcta: joπo.
╖ A exibiτπo dos mesmos no Θcran do computador, o suporte resume-se
normalmente α correcta localizaτπo das teclas, nada mais.
O presente HOWTO pretende, pois, ajudar o utilizador do sistema Linux
a configurar o mesmo de modo a que, dentro do possφvel, tanto o
sistema operativo, como os programas nele utilizados, venham a
suportar os caracteres acentuados e teclados com suporte para o
portuguΩs.
Este esforτo pode nπo ser suficiente, uma vez que existem alguns
programas que nπo foram desenhados com vista a suportar os caracteres
acentuados. Em alguns casos, pode-se contornar o problema por meio de
algum artifφcio, mas o resultado nem sempre Θ totalmente satisfat≤rio.
└s vezes chega ser frustrante...
Sπo explicadas as configuraτ⌡es dos seguintes tipos de teclados em
conjunto com o sistema operacional Linux:
╖ Os que seguem o padrπo IBM PC dos Estados Unidos, aos quais Θ
possφvel adicionar suporte α acentuaτπo por meio de redefiniτπo das
funτ⌡es de algumas teclas.
╖ Os de desenho portuguΩs, usados nos computadores em Portugal e
tambΘm encontrados em alguns computadores comercializados no
Brasil.
╖ Os que seguem padrπo ABNT-2, encontrados em diversas marcas de
computadores vendidos no Brasil (Itautec, Compaq, IBM).
AlΘm disso, tambΘm sπo dadas sugest⌡es sobre o uso das teclas
adicionais encontradas nos teclados para Windows 95.
1.6. Diferenτas e semelhanτas entre o modo texto e o X Window System
O Linux foi desenhado internamente de modo a facilitar a sua fßcil
configuraτπo e extensπo em tempo de execuτπo, nπo constituindo o
tratamento do teclado e fontes de caracteres excepτπo. Isto foi feito
seguindo um padrπo internacional de definiτπo de caracteres acentuados
chamado Unicode. Esse padrπo permite definir caracteres cuja
representaτπo interna no computador utiliza mais de um byte (ou octeto
na nomenclatura ISO).
O X Window System (ou simplesmente X, mas nunca X-Windows) tambΘm foi
projetado para suportar diversos conjuntos de caracteres, idiomas e
formatos de teclado. O X nπo usa o padrπo Unicode e sim o ISO-8859.
Um conjunto de caracteres Θ definido de acordo com os sφmbolos
constantes no alfabeto utilizado por uma determinada lφngua. Esses
conjuntos sπo identificados com um c≤digo ISO-8859-x onde o x
corresponde a um determinado alfabeto. Para a lφngua portuguesa,
recomenda-se o uso do conjunto ISO-8859-1, que corresponde ao alfabeto
latino e αs letras acentuadas usadas pelas lφnguas do oeste da Europa
e AmΘrica. AlΘm dos caracteres alfanumΘricos e sinais de acentuaτπo,
Θ possφvel tambΘm gerar sinais semigrßficos que sπo ·teis no desenho
de linhas e bordas.
Existem muitas semelhanτas entre os dois ambientes. Ambos se baseiam
em padr⌡es internacionais para definiτπo de conjuntos de caracteres.
Tanto no X quanto no console Θ possφvel definir uma tecla chamada
Compose cujo pressionamento seguido de duas outras teclas irß gerar o
caractere correspondente. Assim sendo, o pressionamento da seqⁿΩncia
compose-,-c gerarß um c cedilhado.
Existem tambΘm grandes diferenτas entre os tratamentos dados nesses
dois ambientes. Em primeiro lugar, o tratamento do console Θ feito
diretamente pelo sistema operativo e normalmente as aplicaτ⌡es nπo se
envolvem com o processamento dos c≤digos de varredura do teclado,
recebendo um caractere, ou uma seqⁿΩncia deles, ao ser pressionada
cada tecla.
A partir da revisπo 5 do X, foi incorporado α bibliotaca padrπo (Xlib)
um mecanismo sofisticado de suporte α geraτπo de caracteres em
diversos c≤digos. Isto Θ feito por meio da funτπo XmbLookupString.
No X, o pressionamento de uma tecla gera uma mensagem que Θ passada α
aplicaτπo e recebe o nome de evento. Existe atΘ um programa muito ·til
chamado xev que permite observar cada um dos eventos a ele
transmitido. Foge ao escopo deste texto a discussπo do tratamento de
eventos no X. Para maiores informaτ⌡es, sugiro a consulta aos
documentos mencionados mais adiante.
As novas vers⌡es do X (X11, revisπo 6) nπo fazem mais o tratamento das
seqⁿΩncias de acentos e letras, deixando esta responsabilidade para a
aplicaτπo, mesmo no caso do uso da tecla Compose. Isto cria uma
dificuldade quando usamos aplicaτ⌡es mais antigas, que nπo tenham sido
desenvolvidas com suporte ao novo mΘtodo de tratar a entrada.
Por essas raz⌡es Θ normalmente mais difφcil conseguir acrescentar
suporte α geraτπo de caracteres acentuados em aplicativos que rodam
sob o X, principalmente quando nπo se possui o c≤digo fonte. ╔
importante lembrar que aplicativos feitos para rodar apenas em modo
texto, tais como vi e minicom irπo depender totalmente dos recursos do
emulador de terminal em uso quando rodando em uma janela do X. Se for
usada uma versπo atual do xterm ou rxvt (meu predileto) o emulador
farß o tratamento correto dos acentos.
2. Leituras recomendadas
Aquele que nunca perdeu um arquivo, que atire o primeiro
disquete.
Os Linux HOWTO aqui mencionados geralmente sπo distribuφdos nos CDs de
instalaτπo e todas as distribuiτ⌡es possuem pelo menos alguns deles em
pacotes prontos para instalar. No Slackwre esses pacotes sπo os da
sΘrie F e os documentos ficam instalados no diret≤rio
/usr/doc/faq/howto.
The Linux Keyboard and Console HOWTO
Este documento descreve o tratamento teclado e console no Linux
(kernel versπo 2.0) e tem vßrias referΩncias ao X. Leitura
obrigat≤ria para quem quer entender a base do assunto. Pode ser
obtido em
<http://sunsite.unc.edu/pub/Linux/docs/HOWTO/Keyboard-and-
Console-HOWTO>.
The Linux XFree86 HOWTO
Descreve como obter, instalar e configurar o XFree86. Pode ser
obtido em
<http://sunsite.unc.edu/pub/Linux/docs/HOWTO/XFree86-HOWTO>.
Todas as ditribuiτ⌡es de Linux jß vΩm com pacotes do XFree86
prontos para instalar, mas as informaτ⌡es sobre configuraτπo
podem ser muito ·teis.
Dead keys under Linux and X11
Este texto de Andrew D. Balsa, disponφvel via WWW em
<http://wauug.erols.com/~balsa/linux/deadkeys/> discute os
aspectos de internacionalizaτπo no X, alΘm de conter referΩncias
para outros documentos que tratam de internacionalizaτπo.
Dead keys under X11
O francΩs Thomas Quinot, cansado de esperar uma soluτπo melhor
para o problema das aplicaτ⌡es X, resolver criar uma modificaτπo
para a biblioteca padrπo do X Window System que implementa a
acentuaτπo direta. Isso permite usar aplicaτ⌡es como xfig ou
xedit sem que seja necessßrio alterß-las. A versπo em inglΩs
estß disponφvel via WWW em
<http://www.fdn.fr/~tquinot/index.en.html>
Testei a referida biblioteca, e o resultado me pareceu
satisfat≤rio, exceto pelo fato de a geraτπo de caracteres
semigrßfigos por meio da combinaτπo AltGr-tecla nπo funcionar, o
que dificulta a digitaτπo dos sφmbolos de seτπo (º), Libra (ú),
e outros disponφveis no teclado ABNT.
/usr/src/linux/Documentation/unicode.txt
Este arquivo de documentaτπo do kernel explica como ativar os
diversos tipos de fontes no console. TambΘm explica onde obter
fontes para o alfabeto Klingon, o que pode ser muito ·til se o
leitor for um habitante daquele planeta ou admirador de Guerra
nas Estrelas. Depois das recentes aventuras espaciais do Linux,
nπo duvido de mais nada...
/usr/src/linux/include/linux/keyboard.h ou
/usr/include/linux/keyboard.h" Este arquivo contΘm as definiτ⌡es
de constantes, funτ⌡es e macros utilizadas por programas que
fazem tratamento de teclado sob Linux. Normalmente esse arquivo
Θ instalado com o pacote que contΘm o c≤digo fonte do kernel. As
distribuiτ⌡es normalmente possuem um pacote apenas com os
arquivos include e outros com o resto dos programas-fonte do
kernel.
/usr/X11R6/include/X11/keysymdef.h ou
/usr/include/X11/keysymdef.h" Este arquivo contΘm as definiτ⌡es
de constantes, funτ⌡es e macros utilizadas por programas que
fazem tratamento de teclado sob o X Window System. Normalmente
esse arquivo Θ instalado com o pacote que contΘm as bibliotecas
de desenvolvimento de aplicaτ⌡es para X.
3. A configuraτπo no modo texto (console)
Este espaτo deveria ser preenchido por uma frase inteligente
e espirituosa.
A configuraτπo do teclado Θ conseguida redefinindo as tabelas de
traduτπo de c≤digos gerados pelas teclas em caracteres e carregando
fontes de caracteres de Θcran.
Conforme descrito no Keyboard and Console HOWTO, a configuraτπo da
fonte de caracteres e mapa de teclado Θ feita usando o pacote KBD.
Esse pacote Θ encontrado em todas as distribuiτ⌡es de Linux.
3.1. O quΩ Θ um mapa de teclado?
Cada tecla do PC possui um c≤digo numΘrico. Ao pressionarmos uma tecla
o processador controlador do teclado envia ao computador esse c≤digo
de varredura, tambΘm conhecido como scancode, junto com um sinal de
que a tecla foi pressionada ou solta. Essas seqⁿΩncias de eventos sπo
entπo processadas pelo driver de teclado e armazenadas em uma fila de
caracteres que Θ lida pelas aplicaτ⌡es por meio da chamada de funτ⌡es
do sistema operativo.
Um mapa de teclado Θ um ficheiro de texto onde se colocam as
correspondΩncias entre o scancode de tecla e o caractere (ou seqⁿΩncia
de caracteres), que serß gerado quando ela for pressionada, chamado
keycode.
Por exemplo :
# atribuiτπo da tecla '-' do teclado numΘrico α tecla com c≤digo 74
keycode 74 = KP_Subtract
# atribuiτπo da tecla '4' do teclado numΘrico α tecla com c≤digo 75
keycode 75 = KP_4
# etc...
keycode 76 = KP_5 # tecla 5
keycode 77 = KP_6 # tecla 6
keycode 78 = KP_Add # soma
keycode 79 = KP_1 # tecla 1
keycode 80 = KP_2 # tecla 2
AlΘm das teclas alfabΘticas, numΘricas e de sφmbolos, existem outras
chamadas modificadoras que permitem gerar c≤digos que nπo correspondem
a nenhum sinal grßfico. Essas teclas sπo Shift Control Alt e Meta,
sendo que essa ·ltima normalmente nπo Θ encontrada em teclados de PCs.
apenas em estaτ⌡es de trabalho de fabricantes como Sun, SGI, HP e DEC.
3.2. Comandos da package KBD
Loadkeys
O comando loadkeys permite especificar a equivalΩncia entre a
tecla que se pressiona no teclado e o c≤digo (keycode) que os
programas recebem. Isto Θ conseguido atravΘs do carregamento de
um mapa de teclado.
Por exemplo, o comando
loadkeys /usr/lib/kbd/keytables/portugal.map
carrega o mapa do teclado portuguΩs. ╔ importante observar que o
sistema tem como formato padrπo de teclado o americano. O mapa nπo
precisa obrigatoriamente definir todas as teclas, apenas aquelas
cujo tratamento deve ser feito de modo diferente do normal.
Ao atribuirmos um caractere nπo padrπo a uma tecla, precisamos
definir tambΘm o efeito de todos os modificadores, o que nπo Θ
necessßrio no X. Por outro lado, podemos definir regras de
composiτπo de caracteres, recurso que foi usado nos mapas aqui
sugeridos para permitir que o ╟ fosse gerado pela seqⁿΩncia 'C. Os
mapas de teclado para o console, portanto, sπo mais trabalhosos de
elaborar (mas nπo muito :-) sendo esse o preτo a pagar pela
flexibilidade.
Mapscr
AlΘm do comando anterior que opera no sentido teclado <->
aplicaτπo, temos o comando mapscrn que opera no sentido
aplicaτπo <-> Θcran. Suponhamos que exista o arquivo
/etc/portugal.trad contendo a seguinte linha:
123 200
Se executarmos o comando
mapscrn /etc/portugal.trad
entπo a partir deste momento se uma aplicaτπo envia o caracter com
o c≤digo 123 para o ecran, Θ o caracter com o c≤digo 200 serß
mostrado.
Embora esse recurso possa realmente ser ·til, Θ muito mais simples
(e seguro) carregar uma fonte de caracteres que tenha os caracteres
acentuados seguindo o padrπo ISO-8859-1 e programar o console para
que opere no modo Unicode Latin 1. Veremos como se faz isso logo a
seguir.
Setfont
O comando setfont permite o carregamento de uma fonte de
caracteres de ecran, possibilitando a alteraτπo das fontes
utilizadas em modo de texto.
O comando a seguir, por exemplo, irß carregar uma fonte com o
conjunto Latin-1:
setfont lat1u-16.psf
Showfont
O comando showfont mostra todos os caracteres existentes na
fonte que estß atualmente em uso no console.
O X Window System tambΘm tem um comanto chamado showfont, que
serve para mostrar as caracterφsticas de uma determinada fonte,
mas nπo os caracteres em si. Para esta ·ltima finalidade se usa
o comando xfontsel. Se o programa showfont do pacote KBD for
invocado em um emulador de terminal X, como xterm, ele gerarß um
erro ``GIO_SCRNMAP: Invalid argument'', mas isso nπo resultarß
em nenhum dano.
3.3. Configuraτπo do console
Para colocar o console no modo Latin-1 permitindo o uso dos acentos e
caracteres semigrßficos, pode ser usado o comando
echo -n -e '\033B'
Atenτπo! Vers⌡es anteriores deste documento recomendavam o uso do
comando
echo -n -e "\\033(K"
mas nas vers⌡es 2.* do kernel do Linux esta seqⁿΩncia nπo porß o
console no nodo Latin-1, mas no modo definido pelo utilizador, o que
pode nπo ter o mesmo resultado.
A ativaτπo do modo Latin-1 dever ser feita para cada terminal virtual,
mas Θ muito mais fßcil criar um arquivo /etc/issue que contenha as
seqⁿΩncias de configuraτπo. Isso pode ser feito usando este pequeno
script:
#!/bin/sh
ESC=`echo -n -e '\033'`
echo "${ESC}(B${ESC}[H${ESC}[J${ESC}[37m${ESC}[44m${ESC}[K" > /etc/issue
echo " Welcome to \n (\s \m \r) \l${ESC}[K" >> /etc/issue
echo " \d \t (\U)${ESC}[K" >> /etc/issue
echo "${ESC}[K${ESC}[37m${ESC}[40m" >> /etc/issue
echo >> /etc/issue
Esse arquivo contΘm seqⁿΩncias de escape para o agetty, que Θ usado no
Slackware, e faz apresentar no topo da tela um quadro colorido com
vßrias informaτ⌡es ·teis. No meu computador, por exemplo, aparece a
seguinte mensagem em letras brancas sobre um fundo azul:
Welcome to doncarlo (Linux i586 2.0.33) tty5
Fri Jul 17 1998 03:12:37 (4 users)
Outras distribuiτ⌡es usam programas diferentes para ativar o login do
usußrio, o que pode obrigar a fazer alteraτ⌡es. Se algum dos leitores
tiver um arquivo adequado para outros getty (mingetty, getty-ps,
mgetty, etc.) por favor envie-me uma c≤pia para que seja incluida
neste documento.
No Slackware Θ importante tambΘm editar o arquivo /etc/rc.d/rc.S e
comentar as linhas com os comandos que geram um novo /etc/issue cada
vez que o o sistema Θ iniciado.
Uma alternativa ao mΘtodo anterior Θ colocar no inφcio do
/etc/rc.d/rc.S a seguinte seqⁿΩncia de comandos:
# Inicializacao das consolas
#
# activacao do modo de mapeamento Latin-1
#
for tty in /dev/tty[1-9]*
do
echo -n -e "\\033(B" > $tty
done
A seguir Θ preciso carregar uma fonte que tenha os caractres latinos
acentuados no padrπo ISO 8859-1 e tambΘm os sφmbolos semigrßficos.
Isso pode ser feito com o comando
setfont lat1u-16.psf
No Slackware, essas fontes estπo no diret≤rio
/usr/lib/kbd/consolefonts. Dependendo da distribuiτπo esse diret≤rio
poderß ser outro. (-- AlguΘm que use Debian, Red Hat ou outra
distribuiτπo por favor mande uma mensagem esclarecendo-me!--)
Para automatizar o processo de carga da fonte foi criado o script
/etc/rc.d/rc.font, contendo o seguinte:
#!/bin/sh
#
# /etc/rc.d/rc.font
#
# Seleciona uma das fontes de caracteres disponiveis em
# /usr/lib/kbd/consolefonts.
#
setfont lat1u-16.psf
A seguir Θ necessßrio carregar o mapa de teclado adequado, o que pode
ser feito com o comando
# loadkeys abnt2
No Slackware, esses mapas de teclado estπo no diret≤rio
/usr/lib/kbd/keytables. Dependendo da distribuiτπo esse diret≤rio
poderß ser outro. Os mapas para diversos tipos de teclados sπo
apresentados mais adiante.
Para automatizar o processo de configuraτπo do teclado foi criado o
script /etc/rc.d/rc.keyboard, contendo o seguinte:
#!/bin/sh
#
# /etc/rc.d/rc.keyboard
#
# Seleciona um dos mapas de teclado disponφveis no diret≤rio
# /usr/lib/kbd/keytables
#
loadkeys abnt2
e acrescentei as seguintes linhas ao /etc/rc.d/rc.S, imediatamente
antes do tratamento do /etc/rc.d/rc.keyboard:
# Carrega uma fonte de caracteres se existe um script rc.font.
if [ -x /etc/rc.d/rc.font ]; then
/etc/rc.d/rc.font start
fi
# Carrega um mapa de teclado se sexiste um script rc.keyboard.
if [ -x /etc/rc.d/rc.keyboard ]; then
/etc/rc.d/rc.keyboard start
fi
Experimente algumas teclas como ",.|!"#$%&/()=?", etc...
Muito bem, agora jß temos as teclas no sφtio certo (incluindo
!#$%&/()=?'{} etc) mas, e os c-cedilhados, a com ~ e outros caracteres
acentuados?
Bem, felizmente para n≤s, o ficheiro de mapa de teclado permite tambΘm
especificar teclas especiais chamadas deadkeys. Deadkeys sπo teclas,
que, quando presionadas nπo tΩm como resultado o aparecimento de um
caracter no Θcran, limitando-se a alterar o comportamento da tecla
pressionada a seguir para que, por exemplo, ao ser pressionada a tecla
~ seguida da tecla a, seja provocado o aparecimento de um a-com-til
(π). (-- Ao contrßrio do que possa imaginar algum leitor incauto,
deadkeys nπo sπo aquelas usadas para escrever ghostscripts.--)
Eis a linha do ficheiro portugal.map responsßvel pela definiτπo da
tecla c-cedilhado:
# atribuiτπo da tecla <tt/c-cedilhado/ α tecla com c≤digo 39
keycode 39 = +ccedilla +Ccedilla
Experimente pressionar a tecla c-cedilhado. Em principio poderß ter
aparecido um c-cedilhado ou um caracter estranho. No segundo caso,
tente nπo se preocupar com isso, este assunto serß tratado mais α
frente. Experimente outras teclas com acentos.
Provavelmente alguns dos caracteres que apareceram no passo anterior
nπo eram exactamente o que estaria ß espera. O que acontece, Θ que, a
fonte de caracteres corrente poderß nπo possuir todos os caracteres de
que necessitamos. Vamos entao mudar a fonte de caracteres activa,
executando o comando:
setfont latin1u-16
E eis que aparecem os caracteres que todos n≤s esperßvamos.
Mas, e se alguns dos caracteres continuassem a nπo aparecer? Bem,
neste caso, terφamos de convencer o ecran a mostrar os caracteres
certos em cada caso. Expliquemos, o que se passaria neste caso, era
que a fonte de caracteres nπo possuia a imagem certa de alguns dos
caracteres que desejavamos exibir (o que alias acontecia com a fonte
anterior).
Neste caso poderiamos recorrer ao comando mapscrn. Como foi descrito
atrßs, o referido comando permite especificar qual o caracter X a ser
exibido no ecran, quando um programa deseja exibir um caracter Y.
Desta forma, poderiamos fazer com que , ao escrever o caracter c-
cedilhado no ecran, fosse na realidade exibido um outro caracter cuja
imagem na nossa fonte de caracteres correspondesse a imagem de um c-
cedilhado.
O comando a ser executado seria :
mapscrn <nome do ficheiro de tabela de traduτπo>
O ficheiro com a tabela de traduτπo teria no entanto de ser criado por
n≤s, seguindo um processo moroso de tentativa e erro atΘ encontrar o
caracter cuja imagem n≤s pretendφamos. Ou, de uma forma mais fßcil,
poderiamos usar o comando showfont.
No entanto nas vers⌡es de software por mim testado, o uso deste ultimo
comando revelou-se desnecessßrio. ╔ atΘ recomendßvel que nπo se use
esse recurso, pois embora ele permita criar uma tabela de caracteres
``personalizada'' em um computador, serß difφcil que um documento
acentuado produzido nessa mßquina possa ser lido em outra que nπo
tenha a mesma configuraτπo.
4. A configuraτπo do Sistema de Janelas X (X Window System)
-------> Nπo corte aqui, ou vai destruir seu monitor.
O Sistema de Janelas X vem equipado com um utilitßrio destinado α
configuraτπo do teclado, chamado xmodmap, que cumpre uma funτπo
idΩntica ao comando loadkeys, ou seja, lΩ um ficheiro de mapa de
teclado de X, expecificando as equivalencias entre os scancodes e
respectivos keycodes.
Eis um excerto deste ficheiro:
keycode 47 = Ccedilla
keycode 48 = masculine ordfeminine
keycode 51 = Dtilde Dcircumflex_accent
Observem que, ao contrßrio do loadkeys, o xmodmap nπo possui um
diret≤rio padrπo onde o arquivo Θ procurado.
A configuraτπo do Sistema de Janelas X nπo interfere de forma alguma
com a configuraτπo do modo de texto. De facto, Θ possφvel ter o seu X
bem configurado, e no entatanto nπo ter realizado qualquer tipo de
configuraτπo ao modo de texto, e vice-versa. Outro ponto importante
de se observar Θ que os c≤digos numΘricos das teclas no X nπo
correspondem aos do console. A tecla Backspace, por exemplo, tem o
n·mero 14 no console, e 22 no X.
As vers⌡es antigas deste documento afirmavam que na versπo
XFree 3.1.x nπo Θ possφvel a utilizaτπo de dead-keys. Eu
nunca fiz esta experiΩncia e nπo tenho como confirmar a
informaτπo. ╔ certo, porΘm, que embora as vers⌡es 3.2 e pos¡
teriores do XFree permitam a definiτπo de dead-keys, o
tratamento dessas teclas Θ responsabilidade da aplicaτπo.
Isto deve-se so facto de o X Consortium ter chegado α con¡
clusπo de que o sistema de mapeamento de teclas nπo tratava
de forma satisfat≤ria toda a imensa variedade de lφnguas
escritas nas vßrias partes do mundo. Deste modo, decidiu-se
que o ``peso'' relativo α gestπo do teclado fosse trans¡
ferido para as aplicaτ⌡es X.
4.1. Configuraτπo do xinit
Junto com este documento sπo fornecidos trΩs mapas de teclado para uso
no X. Para automatizar o processo de configuraτπo do teclado basta
copiar um desses arquivos para o diret≤rio /usr/X11R6/lib/X11/xinit,
onde normalmente ficam os arquivos de inφco da seτπo de trabalho no X.
No Slackware esse diret≤rio Θ um link simb≤lico para
/var/X11R6/lib/xinit e no Red Hat para /etc/X11/xinit.
Verifique se no referido diret≤rio existe um arquivo chamado .Xmodmap.
Se existir, copie o Xmodmap.<alguma-coisa> para ele, ou faτa um link.
Normalmente o arquivo de configuraτπo xinitrc possui os comandos para
carregß-lo automaticamente. Veja o seguinte trecho:
#!/bin/sh
# $XConsortium: xinitrc.cpp,v 1.4 91/08/22 11:41:34 rws Exp $
userresources=$HOME/.Xresources
usermodmap=$HOME/.Xmodmap
sysresources=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xresources
sysmodmap=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xmodmap
# merge in defaults and keymaps
if [ -f $sysresources ]; then
xrdb -merge $sysresources
fi
if [ -f $sysmodmap ]; then
xmodmap $sysmodmap
fi
4.2. Configuraτπo do XDM
Existe ainda um pequeno problema: no meu computador, por exemplo, o
sistema carrega diretamente o X ao dar boot e o login Θ feito pelo X
Display Manager (xdm). Como o xdm faz o login antes de iniciar a seτπo
de trabalho, o mapa de teclado nπo serß carregado, o que pode criar
problemas se o usußrio usa caracteres como ``['' ou ``]'' em sua
senha, pois nos teclados ABNT-2 e portuguΩs esses sφmbolos sπo gerados
por teclas cujos c≤digos numΘricos nπo sπo os mesmos do teclado
americano.
Para resolver isso Θ necessßrio fazer uma pequena alteraτπo no arquivo
de configuraτπo Xsetup_0. Esse arquivo deve estar no diret≤rio
/usr/X11R6/lib/X11/xdm, que no Slackware Θ um link simb≤lico para
/var/X11R6/lib/xdm e /etc/X11/xdm no RedHat (sujeito a confirmaτπo).
Eis o conte·do completo desse arquivo:
#!/bin/sh
# $XConsortium: Xsetup_0,v 1.3 93/09/28 14:30:31 gildea Exp $
sysresources=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xresources
sysmodmap=/usr/X11R6/lib/X11/xinit/.Xmodmap
# merge in defaults and keymaps
if [ -f $sysresources ]; then
xrdb -merge $sysresources
fi
if [ -f $sysmodmap ]; then
xmodmap $sysmodmap
fi
xconsole -geometry 480x130-0-0 -daemon -notify -verbose \
-fn fixed -exitOnFail
4.3. Compose
Uma das coisas mais importantes a definir quando vamos utilizar
acentuaτπo por meio de dead-keys Θ o conjunto de regras de composiτπo.
Essas regras determinam, por exemplo que a composiτπo do caractere
' com a letra e gerarß um Θ.
Ao contrßrio do console, no qual podemos definir as regras de
composiτπo no mapa de teclado, no X essas regras sπo colocadas no
arquivo /usr/X11R6/lib/X11/locale/iso8859-1/Compose.
Para facilitar o uso do teclado US+ (veja adiante) Θ conveniente
definirmos uma nova regra de composiτπo, permitindo que o ╟ seja
gerado pela seqⁿΩncia 'C. Se nπo fizermos isso, seremos obrigados a
digitar <dead_cedilla-C>, sedo o dead_cedilla produzido pela
combinaτπo AltGR-=, o que nπo Θ nada confortßvel.
Para incluirmos as novas regras, basta aplicar a seguinte alteraτπo
usando o utilitßrio patch:
*** Compose.orig Tue Jun 3 23:39:14 1997
--- Compose Sun Dec 28 02:07:41 1997
***************
*** 209,212 ****
--- 209,216 ----
<Multi_key> <asterisk> <a> : "\345" aring
<Multi_key> <a> <e> : "\346" ae
+ <Multi_key> <C> <apostrophe> : "\307" Ccedilla
+ <Multi_key> <apostrophe> <C> : "\307" Ccedilla
+ <Multi_key> <c> <apostrophe> : "\347" ccedilla
+ <Multi_key> <apostrophe> <c> : "\347" ccedilla
<Multi_key> <C> <comma> : "\307" Ccedilla
<Multi_key> <comma> <C> : "\307" Ccedilla
***************
*** 380,383 ****
--- 384,389 ----
<dead_tilde> <a> : "\343" atilde
<dead_diaeresis> <a> : "\344" adiaeresis
+ <dead_acute> <C> : "\307" Ccedilla
+ <dead_acute> <c> : "\347" ccedilla
<dead_cedilla> <C> : "\307" Ccedilla
<dead_cedilla> <c> : "\347" ccedilla
***************
*** 626,629 ****
--- 632,639 ----
Ctrl<T> <asterisk> <a> : "\345" aring
Ctrl<T> <a> <e> : "\346" ae
+ Ctrl<T> <C> <apostrophe> : "\307" Ccedilla
+ Ctrl<T> <apostrophe> <C> : "\307" Ccedilla
+ Ctrl<T> <c> <apostrophe> : "\347" ccedilla
+ Ctrl<T> <apostrophe> <c> : "\347" ccedilla
Ctrl<T> <C> <comma> : "\307" Ccedilla
Ctrl<T> <comma> <C> : "\307" Ccedilla
O arquivo Compose.patch pode ser obtido em minha pßgina pessoal. Para
aplicar a atualizaτπo, copie-o para o diret≤rio
/usr/X11R6/lib/X11/locale/iso8859-1/ e invoque o utilitßrio patch:
patch < Compose.patch
5. Configuraτπo dos vßrios programas
Se um cπo bater α sua porta, nπo atenda, pois cπo nπo bate α
porta.
A maioria das aplicaτ⌡es que rodam no Unix usam algum tipo de arquivo
de configuraτπo que o usußrio coloca em seu diret≤rio de trabalho
(home) e cujo nome normalmente Θ .alguma-coisarc. Tanto quanto
possφvel, tentei evitar que isso fosse necessßrio, pois alΘm de dar
mais trabalho ao usußrio (e ao administrador da rede ;-) pode
dificultar um pouco as coisas. Por exemplo, aqui no CPMet temos o
diret≤rio home compartilhado entre um servidor Alpha rodando DEC UNIX
com os PCs rodando Linux via NFS (atΘ a maior parte do Linux estß
instalada no Alpha, os PCs s≤ tΩm a partiτπo raiz e uma ßrea de swap).
Os arquivos podem necessitar algum ajuste dependendo da plataforma e
nem todos os programas possuem flexibilidade bastante para isso.
Uma opτπo que muitos programas tambΘm oferecem Θ especificar em uma
varißvel de ambiente o nome do arquivo de configuraτπo ou o uso de
arquivos padrπo que normalmente ficam em um diret≤rio /usr/lib/alguma-
coisa.
5.1. Bash (e todos os programas que utilizam a biblioteca GNU read¡
line)
Para os programas que utilizam a biblioteca GNU readline para ler a
linha de comando pode-se criar um arquivo .inputrc ou definir um
arquivo de configuraτπo global, informando seu nome αs aplicaτ⌡es por
meio da varißvel de ambiente INPUTRC.
Coloque uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
export INPUTRC="/etc/inputrc"
e crie um arquivo /etc/inputrc contendo
set meta-flag on
set convert-meta off
set output-meta on
$if term=vt100
"\C-?":delete-char
$endif
$if term=xterm
"\C-?":delete-char
$endif
$if term=xterm-color
"\C-?":delete-char
$endif
"\e[1~":beginning-of-line
"\e[3~":delete-char
"\e[4~":end-of-line
"\e[5~":beginning-of-history
"\e[6~":end-of-history
"\e[7~":beginning-of-line
"\e[8~":end-of-line
"\e[\C-@":beginning-of-line
"\e[A":previous-history
"\e[B":next-history
"\e[C":forward-char
"\e[D":backward-char
"\e[E":beginning-of-line
"\e[H":beginning-of-line
"\eOH":beginning-of-line
"\e[F":end-of-line
"\eOF":end-of-line
"\e[e":end-of-line
Outra alternativa Θ criar um arquivo .inputrc no diret≤rio home do
usußrio com o conte·do acima, mas Θ muito difφcil manter atualizados
os arquivos de todos os usußrios, principalmente quando eles sπo
muitos.
A configuraτπo mostrada acima permitirß usar as teclas de
movimentaτπo de cursor para percorrer o hist≤rico de coman¡
dos (setas para cima e para baixo); ir para o primeiro e
para o ·ltimo comandos do hist≤rico (teclas PageUp e Page¡
Down); posicionar o cursor na linha (setas para a esquerda e
direita) e posicionar o cursor no inφcio e no fim da linha
(teclas Home e End). Isso nπo tem nada a ver com acentuaτπo,
mas que facilita a vida, facilita!
Para maiores informaτ⌡es leia os manuais do bash e da biblioteca
readline com os comandos
man bash
man readline
5.2. csh / tcsh (versπo 6.04 ou superior)
Inclua as seguintes linhas no ficheiro /etc/profile, /etc/csh.login ou
~/.login:
export LANG=C
export LC_CTYPE=iso_8859_1
5.3. Joe
Invoque o joe com a opτπo -asis na linha de comando ou altere os
arquivos de configuraτπo para ativar tal opτπo. No Slackware eles
estπo no diret≤rio /usr/lib/joe. Tudo que se precisa fazer Θ remover o
espaτo em branco que existe no inφcio de cada linha.
Uma caracterφstica interessante do Joe Θ que ele Θ capaz de emular
Pico, emacs e WordStar.
Uma outra alternativa Θ acrescentar a seguinte linha ao ficheiro
/etc/profile :
alias joe='joe -asis'
Finalmente consegui fazΩ-lo usar as teclas Home e End para movimentar
o cursor para o inφcio e fim da linha! Um arquivo joerc estß
disponφvel em minha pßgina pessoal, junto com este HOWTO.
5.4. Less
Coloque as seguintes linhas no seu arquivo /etc/profile:
export LESS="-MM -i"
export LESSCHARSET="latin1"
export LESSKEY="/etc/lesskey"
export LESSOPEN='|lesspipe.sh "%s"'
Para criar o arquivo /etc/lesskey, crie primeiro o arquivo
/etc/lesskey.in contendo as seguintes linhas:
\e[1~ goto-line
\e[4~ goto-end
\e[5~ back-screen
\e[6~ forw-screen
\e[7~ goto-line
\e[8~ goto-end
\e[A back-line
\e[B forw-line
\eOH goto-line
\eOF goto-end
\e[H goto-line
\e[F goto-end
:n next-file
:N next-file
:p prev-file
Depois ``compile-o'' usando o comando
# lesskey -o /etc/lesskey /etc/lesskey.in
Crie o arquivo /usr/bin/lesspipe.sh contendo
#!/bin/sh
# This is a preprocessor for 'less'. It is used when this environment
# variable is set: LESSOPEN="|lesspipe.sh %s"
case "$1" in
*.rpm) rpm -qilp "$1" 2>/dev/null ;; # View contents of .rpm files
*.tar) tar tvvf "$1" 2>/dev/null ;; # View contents of .tar and .tgz files
*.tgz | *.tar.gz | *.taz | *.tar.Z | *.tar.z) tar tzvvf "$1" 2>/dev/null ;;
*.tbz2 | *.tar.bz2) bzip2 -dc "$1" | tar tvvf - 2>/dev/null ;;
*.Z) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.z) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.[1-9].gz | *.n.gz | *.man.gz) # compressed groff src
FILE=`file -Lz "$1" | cut -d ' ' -f 2`
if [ "$FILE" = "troff" ]; then
gzip -dc "$1" | groff -s -p -t -e -Tlatin1 -mandoc
fi ;;
*.gz) gzip -dc "$1" 2>/dev/null ;;
*.zip) unzip -l "$1" 2>/dev/null ;;
*.[1-9] | *.n | *.man)
FILE=`file -L "$1" | cut -d ' ' -f 2`
if [ "$FILE" = "troff" ]; then
groff -s -p -t -e -Tlatin1 -mandoc "$1"
fi ;;
# *) FILE=`file -L "$1"` ; # Check to see if binary, if so -- view with 'strings'
# FILE1=`echo "$FILE" | cut -d ' ' -f 2`
# FILE2=`echo "$FILE" | cut -d ' ' -f 3`
# if [ "$FILE1" = "Linux/i386" -o "$FILE2" = "Linux/i386" \
# -o "$FILE1" = "ELF" -o "$FILE2" = "ELF" ]; then
# strings "$1"
# fi ;;
esac
Nπo esqueτa de tornß-lo executßvel:
chmod 755 /usr/bin/lesspipe.sh
Essa parte do lesspipe.sh tambΘm nπo tem nada a ver com
acentuaτπo, mas nπo deixa de ser ·til. Para os curiosos a
respeito da referΩncia a ``*.rpm'', embora na mßquina em
questπo se use Slackware, Θ possφvel ter o utilitßrio RPM
instalado tambΘm, o que facilita tomar emprestados pacotes
do Red Hat, Caldera, etc. Existe um RPM+Slackware Mini-HOWTO
que explica como fazer isso.
5.5. ls
Acrescente a seguinte linha ao ficheiro /etc/profile :
alias ls="ls -N"
ou
alias ls="ls -b"
Se a sua distribuiτπo de Linux usa o GNU ls (todas as que eu conheτo
usam) basta acrescentar ao arquivo /etc/profile ou .profile as
seguintes linhas:
# -----------------------------------------
# Set up the color-ls environment variables
# -----------------------------------------
if [ "$SHELL" = "/bin/bash" -o \
"$SHELL" = "/bin/sh" ]; then
eval `dircolors -b`
elif [ "$SHELL" = "/bin/zsh" ]; then
eval `dircolors -z`
elif [ "$SHELL" = "/bin/ash" ]; then
eval `dircolors -s`
elif [ "$SHELL" = "/bin/ksh" -o \
"$SHELL" = "/bin/pdksh" ]; then
eval `dircolors -k`
elif [ "$SHELL" = "/bin/csh" -o \
"$SHELL" = "/bin/tcsh" ]; then
eval `dircolors -c`
else
eval `dircolors -b`
fi
Se o seu shell Θ o csh ou tcsh, acrescente a seguinte linha ao arquivo
/etc/csh.login ou ~/.login:
alias ls 'ls --color'
5.6. Man, groff, troff
Pode-se usar a opτπo de linha de comando -Tlatin1 para o groff, mas Θ
mais simples colocar uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
export GROFF_TYPESETTER="latin1"
Para maiores informaτ⌡es leia o manual do groff com o comando
man groff
5.7. Midnight Comander (mc)
No menu Options sub-menu Configuration ligue a opτπo 8 bit clean. (--
Esta informaτπo deve estar desatualizada. Alguma alma caridosa pode
fornecer uma mais atual?--)
5.8. Minicom
Coloque uma linha no seu arquivo /etc/profile contendo
export MINICOM="-m -c on"
Isso permitirß usar a tecla Alt para ativar os comandos (exatamente
como o Telix) e tambΘm usar cores. Para maiores informaτ⌡es, leia o
manual do Minicom usando o comando
man minicom
Uma dica sobre o Minicom: eu nπo consegui fazΩ-lo usar corretamante a
tecla Alt Quando rodando sob o xterm mas sim com o rxvt. Para isso hß
um script chamado xminicom que pode ser obtido em minha pßgina
pessoal. Hß uma versπo recente do Minicom traduzida para o portuguΩs
pelo pessoal da Conectiva, que pode ser obtida na pßgina pessoal de
Arnaldo Carvalho de Melo: <http://www.conectiva.com.br/~acme>.
5.9. nn
Acrescente a seguinte linha ao ficheiro ~/.nn/init: (-- Al⌠, al⌠,
alguΘm usa nn? Informaτπo mais atualizada serß bem recebida.--)
set data-bits 8
5.10. Emacs
O pai de todos os editores pode ser configurado criando-se um arquivo
chamado .emacs no diret≤rio do usußrio, contendo as seguintes linhas:
(set-input-mode nil nil 1)
(standard-display-european t)
(require 'iso-syntax)
Para tornar esta configuraτπo global, coloque os comandos no arquivo
/usr/lib/emacs/site-lisp/site-start.el Se ele nπo existir, crie-o. Se
o estimado leitor, assim como eu, nπo se agrada do tratamento dado
pelo Emacs αs teclas de Delete, Home e End, aproveite a oportunidade e
acrescente ao mesmo arquivo o seguinte:
(global-unset-key [backspace] )
(global-set-key [backspace] 'delete-backward-char)
(global-unset-key [delete] )
(global-set-key [delete] 'delete-char)
(define-key global-map [home] 'beginning-of-line)
(define-key global-map [C-home] 'beginning-of-buffer)
(define-key global-map [end] 'end-of-line)
(define-key global-map [C-end] 'end-of-buffer)
5.11. lemacs (lucid emacs)
Coloque no seu /.emacs as linhas :
(load-file "/usr/lib/lemacs-19.27.1/lisp/x11/x-iso8859-1.el")
(load-file "/usr/lib/lemacs-19.27.1/lisp/x11/x-compose.el")
Esta informaτπo estß desatualizada. O Lucid Emacs jß nem tem
mais esse nome; agora se chama XEmacs. Os arquivos men¡
cionados existem mas, pelo menos no teste que fiz, nπo
obtive sucesso. Com certeza Θ algum problema na interface
entre a cadeira e o teclado...
5.12. flex
Especifique a opτπo -8 se o parser a gerar necessitar de ler dados de
8 bit.
5.13. Pine e Pico
Para o Pine utilizar o conjunto de caracteres Latin 1, coloque uma
linha no arquivo .pinerc, no diret≤rio do usußrio, contendo
character-set=ISO-8859-1
ou crie um arquivo geral de configuraτπo contendo tal linha. Esse
arquivo normalmente Θ /usr/local/lib/pine.conf ou /usr/lib/pine.conf
Para maiores informaτ⌡es leia o manual do pine com o comando
man pine
Ainda nπo consegui fazer nem o Pine nem o Pico usarem as teclas Home e
End para movimentar o cursor para o inφcio e fim da linha. Uma soluτπo
intermetißria seria mapear essas teclas para gerarem ^A e ^E, como era
feito na versπo original do mapa ABNT-2, mas isso atrapalhava outras
aplicaτ⌡es, principalmente no X. Talvez a versπo 4 do PINE trate
melhor o problema, mas ainda nao a testei.
5.14. TeX, LaTeX
O pacote Babel, criado por Johannes Braams provΩ suporte a um grande
n·mero de lφnguas para o LaTeX. Normalmente apenas o suporte a
separaτπo silßbica para InglΩs e Alemπo sπo carregados.
Para configurar a separaτπo silßbica no teTeX, execute o utilitßrio
texconfig, que deve ser o programa /usr/lib/teTeX/bin/texconfig.
Selecione a opτπo ``HYPHEN''. O editor de texto serß carregado, para
editar o arquivo /usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/config/language.dat.
Procure uma linha que comeτa por %portuges e remova o %. Grave o
arquivo e saia do editor. O texconfig atualizarß diversos arquivos de
configuraτπo (nπo se assuste com a quantidade de mensagens que
aparecerπo na tela). (-- O editor carregado normalmente Θ o vi. Se o
seu editor predileto for outro, crie uma varißvel de ambiente chamada
EDITOR contendo o nome desse programa.--)
Normalmente a introduτπo de caracteres acentuados no texto exige o uso
de seqⁿΩncias de escape bastante trabalhosas. Para gerar um ``÷''
deve-se digitar \"o. Com babel pode-s digitar apenas "o, o que nπo
deixa de ser inconveniente para ler o fonte do documento. Hß um pacote
chamado inputenc que permite especificar a codificaτπo em que estπo os
caracteres de um documento. Lembre-se porΘm que se o seu documento for
enviado para outro usußrio que nπo possua o inputenc ele poderß nπo
conseguir processß-lo, mas esse recurso jß estß disponφvel desde a
liberaτπo do LaTeX2e em dezembro 1994. Todas as distribuiτ⌡es de Linux
atuais o incluem.
Para testar a nova configuraτπo copie o seguinte trecho para um
arquivo chamado, digamos, exemplo.tex:
\documentclass[a4paper,portuguese]{article}
\usepackage[latin1]{inputenc}
\usepackage{babel}
\begin{document}
\title{Linux Portuguese-HOWTO}
\author{Carlos Augusto Moreira dos Santos}
\date{17 de julho de 1998}
\maketitle
\section{Introduτπo}
Este documento pretende ser um guia de referΩncia de configuraτπo do
\textbf{Linux} e seus programas, teclados e fontes de caracteres,
permitindo sua internacionalizaτπo/utilizaτπo confortßvel por pessoas
que falem a Lφngua Portuguesa.
\end{document}
Esse texto propositadamente contΘm uma palavra bastante longa para
forτar a separaτπo silßbica. Ele estß disponφvel no arquivo
exemplo.tex em minha pßgina pessoal. Para processß-lo, use o comando
latex, conforme mostrado a seguir:
bash$ latex exemplo.tex
This is TeX, Version 3.14159 (C version 6.1)
(exemplo.tex
LaTeX2e <1996/06/01>
Hyphenation patterns for english, german, portuges, loaded.
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/article.cls
Document Class: article 1996/05/26 v1.3r Standard LaTeX document class
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/size10.clo))
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/inputenc.sty beta test version
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/latex/base/latin1.def))
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel/babel.sty
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel/portuges.ldf
(/usr/lib/teTeX/texmf/tex/generic/babel/babel.def))) (exemplo.aux) [1]
(exemplo.aux) )
Output written on exemplo.dvi (1 page, 892 bytes).
Transcript written on exemplo.log.
A mensagem ``Hyphenation patterns for english, german, portuges,
loaded.'' indica que a configuraτπo foi bem sucedida. Se o seu
computador estß rodando o X Window System o documento formatado poderß
ser visto com o comando
xdvi exemplo.dvi
Hß uma lista de discussπo brasileira de usußrios de TeX/LaTeX, chamada
TeX-BR, que roda no servidor de listas da FURG. Para entrar da lista
mande um mail contendo apenas a palavra ``subscribe'' no corpo para
tex-br-request@listas.furg.br. Esta lista Θ administrada por Rafael
Rodrigues Obelheiro <obelix@biquinho.furg.br>.
Pode ser ·til tambΘm um documento de exemplo para ter onde comecar.
Pensando nisso, Klaus Steding-Jessen <jessen@ahand.unicamp.br>
preparou um pequeno documento em PortuguΩs com o objetivo de ser um
guia ``by example'' para o usußrio de LaTeX iniciante e intermedißrio,
que pode ser obtido via WWW em
<http://www.ahand.unicamp.br/jessen/LaTeX/LaTeX-demo/>.
5.15. Ispell
Dicionßrios para o PortuguΩs de Portugal podem ser obtidos via WWW na
pßgina do Projecto Natura em
<http://www.di.uminho.pt/~jj/pln/pln.html>. Para o Brasil, hß uma
versπo compilada pelo Ueda: <http://www.ime.usp.br/~ueda/>. (-- Eu
gostaria de poder colocar maiores informaτ⌡es, mas ainda nπo tenho
conhecimento suficiente sobre o Ispell e nπo posso ensinar o que nπo
sei. Preciso de ajuda aqui.--)
5.16. LyX
Para aqueles que acham trabalhoso escrever documentos para o LaTeX
usando um simples editor de texto (e realmente Θ) LyX Θ uma excelente
opτπo. Este programa cria uma interface grßfica atravΘs da qual
editamos os documentos que serπo depois formatados pelo LaTeX. O
ambiente Θ quase-WYSIWYG (What You See Is What You Get - O que tu vΩs
Θ o que tu obtΘns). LyX nπo roda apenas em Linux, mas em qualquer
Unix. Maiores informaτ⌡es podem ser obtidas em
<http://www.lyx.org>
Tendo o LyX instalado, Θ muito fßcil criar documentos com acentuaτπo
em PortuguΩs. Seguindo as seguintes regras:
╖ Se o teclado foi configurado para ter dead keys usando um dos mapas
aqui fornecidos, nπo Θ necessßrio fazer mais nada. Basta digitar o
texto normalmente usando as seqⁿΩncias de acentuaτπo.
╖ Se o teclado nπo foi configurado para ter dead keys ainda assim Θ
possφvel acentuar no LyX. Selecione o menu Options/Keyboard. Na
caixa de dißlogo ``Key Mappings'', selecione no φtem
Language/Primary a opτπo ``American''. Com isto o LyX farß a
composiτπo dos caracteres acentuados usando regras semelhantes αs
das dead keys.
╖ A vφrgula serß tratada como cedilha. Para obter um ╟ digite ,C e
para obter uma vφrgula digite ,,. Cuidado! A seqⁿΩncia ,<espaτo>
gerarß uma cedilha isolada e nπo uma vφrgula!
╖ ~ ^ ' e ` serπo tratados como acentos. Vale a mesma regra anterior:
para obter apenas o acento, pressione a tecla duas vezes
consecutivas.
╖ : ; . / ? e - tambΘm serπo tratados como acentos. ?a gerarß um σ e
assim por diante.
Para que o LyX consiga imprimir corretamente, Θ necessßrio que, ao
criar um novo documento, sejam selecionados a lφngua e a codificaτπo
de caracteres adequadas. Crie um documento selecionando o menu
File/New. Depois selecione o menu Layout/Document. Na caixa de
dißlogo ``Document Layout'' selecione no φtem Language a opτπo
``brazil'' ou ``portuges'' (sem o u mesmo); no φtem Encoding selecione
``latin1''.
Uma observaτπo final sobre o LyX: atΘ a versπo 0.12 ele utiliza a
biblioteca XForms para construir a interface com o usußrio. Como essa
biblioteca nπo tem suporte para acentuaτπo, nπo Θ possφvel digitar
letras acentuadas nas caixas de dißlogo. Segundo os desenvolvedores,
nas novas vers⌡es do LyX serß possφvel escolher o tipo de interface ao
compilar o programa, o que permitirß o uso de toolkits mais flexφveis.
Jß existe uma versπo de LyX portada para o KDE por Matthias Ettrich --
autor original do LyX -- e Kalle Dalheimer, chamada KLyX. Para maiores
informaτ⌡es, consulte via WWW: <http://www-pu.informatik.uni-
tuebingen.de/users/ettrich/>.
5.17. Fortune
Fortune Θ aquele programa que toda vez que Θ invocado apresenta uma
pequena mensagem, geralmente bem humorada. Ele Θ inspirado nos
biscoitos da fortuna chineses (em inglΩs fortune cookies, daφ o nome).
Eis algumas mensagens tφpicas:
dROGA!!oNDE ESTA O cAPSLOCK??
Mouse nπo encontrado, bater no gato? (S/N)
Que fio Θ ess<=V++088.../NO CARRIER
Quem ri por ·ltimo estß conectado a 2400Bit/s.
Tudo que o programa faz Θ escolher aleatoriamente uma mensagem em um
reposit≤rio mantido no diretorio /usr/games/fortunes. Neste diret≤rio
existem diversos arquivos com as ``fortunas'' e um arquivo φndice para
cada um deles, que possui a extensπo .dat. O formato dos arquivos Θ
muito simples: cada fortuna Θ composta de uma sΘrie de linhas de
texto. As fortunas sπo separadas umas das outras por linhas contendo
apenas um caracter %. Veja o trecho a seguir:
O que sπo quatro pontos na parede? Four migas. Ugh!
%
Errar Θ humano, botar a culpa no computador Θ mais humano ainda.
%
Aφ ela me disse: Ou eu ou o modem! Sinto muitas saudades dela...
Tudo que temos a fazer Θ criar um arquivo com as fortunas chamado,
digamos fortunes com o formato descrito acima. Depois basta usar o
programa strfile para gerar o φndice:
strfile fortunes
e um arquivo chamado fortunes.dat serß criado. Claro que se quisermos
que o fortune mostre apenas mensagens em PortuguΩs, teremos que
remover os arquivos existentes no diret≤rio /usr/games/fortunes.
Sugiro simplesmente renomeß-lo para fortunes-en (de English) e criar
outro vazio. Eu coletei algumas fortunas e as coloquei no arquivo
fortunes-pt.tar.gz que pode ser obtido em minha pßgina pessoal. Nπo
esqueτa de colocar no seu /etc/profile algumas linhas contendo uma
chamada ao fortune, por exemplo
# ----------------------------------------------------------------------
# Send a funny message...
# ----------------------------------------------------------------------
if { -x /usr/games/fortune -a ! -e $HOME/.hushlogin }; then
echo
/usr/games/fortune
echo
fi
Uma ·ltima informaτπo: se o nome de um arquivo termina com o sufixo -o
o fortune s≤ o consulta se for chamado com a opτπo -o. Esses arquivos
sπo os que contΘm mensagens cujo conte·do pode ser considerado
ofensivo por algumas pessoas, tais como
S≤ nπo mando a sogra pro inferno, com pena do Diabo.
Claro que existem coisas muito mais ofensivas por aφ, mas este Θ um
Linux-HOWTO e nπo queremos realmente ofender ninguΘm, certo?
6. Rede local e Internet
Eu antes me achava muito indeciso, mas agora nπo tenho
certeza.
6.1. FTP (File Transfer Protocol)
Como sabemos, o modo de transferencia de ficheiros binarios Θ o
binary, sendo o modo ASCII utilizado para textos. No entanto, o modo
de transfΩrencia ASCII remove o oitavo bit de cada caracter
transmitido, o que terß como consequencia a perda de todos os
caracteres acentuados. Desta forma Θ aconselhado o envio de
documentaτπo em modo binary de forma a manter a integridade da mesma.
Cuidado! Algumas vers⌡es mais antigas do pacote net-tools do Linux tΩm
um cliente FTP que nπo reconhee corretamente quando o servidor remoto
roda Unix. Deste modo ele nπo comutarß o modo de transferΩncia para
binßrio automaticamente. AlΘm disso, alguns servidores FTP tambΘm nπo
fornecem a informaτπo corretamente. Certifique-se de digitar o
comando bin antes de um get quando quiser que a transferΩncia seja
binßria!
6.2. E-MAIL
O mesmo tipo de restriτ⌡es do FTP se aplica ao envio de documentos
contendo caracteres acentuados, atravΘs de E-MAIL. Embora isto nπo
aconteτa en todos os sistemas em uso na internet, bastarß que o
correio enviado passe no seu trajecto por um sistema que nπo suporte 8
bits de informaτπo para que o nosso documento seja deturpado.
Para que nπo hajam problemas, deve-se utilizar um programa de mail,
que suporte o formato MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions),
formato este que permite o envio de documentaτπo em modo 8 bits.
Exemplos de programas de correio eletr⌠nico com suporte para MIME, sπo
o Eudora e o Pine.
Se o destinatßrio da mensagem nπo usa um agente com suporte para MIME,
existe a opτπo de codificar os documentos com o utilitßrio UUENCODE.
Para maiores informaτ⌡es a esse respeito, leia a documentaτπo usando
os seguintes comandos:
man uuencode
man uudecode
7. Ficheiros necessßrios
A verdade estß lß fora, alguΘm sabe a URL?
Foram elaborados mapas com suporte α acentuaτπo para trΩs tipos de
teclados, tanto para uso no console quanto para o X. A seguir Θ dada
uma breve explicaτπo sobre cada um deles.
As vers⌡es anteriores deste HOWTO incluiam a listagem completa dos
mapas de teclado. A partir da versπo 2.1, isso nπo Θ mais feito, pois
estava tornando o texto final muito longo. Eles podem ser obtidos via
WWW em minha pßgina pessoal:
<http://www.inf.ufrgs.br/~casantos/Portuguese-HOWTO/>
Ao instalar um dos mapas fornecidos, lembre-se de ler os comentßrios
contidos neles, pois hß informaτ⌡es importantes sobre opτ⌡es de
configuraτπo e aproveitamento das teclas adicionais dos teclados
padrπo Windows 95.
O mapa US+ (us+.map)
Esse mapa Θ para os teclados que seguem o padrπo americano. Como
nπo existem teclas especiais para gerar o c-cedilhado nem o
trema, foi usado um pequeno truque: o c-cedilhado Θ gerado pela
seqⁿΩncia 'C. Opcionalmente, pode-se fazΩ-lo com a seqⁿΩncia
AltGR-C. O trema Θ gerado pela tecla ". Para gerar as aspas
duplas no console Θ necessßrio digitar a seqⁿΩncia "<espaτo> ou
""; opcionalmente (obrigatoriamente no X) pode-se usar AltGR-",
o que nπo Θ uma soluτπo muito confortßvel, mas funciona...
Testado com teclados de vßrias marcas (e alguns sem marca :-).
Salve este mapa com o nome de /usr/lib/kbd/keytables/us+.map e
coloque no /etc/rc.d/rc.keyboard uma linha contendo
loadkeys us+
O mapa Portugal (pt.map)
Para aqueles que possuem um teclado com desenho portuguΩs. Esses
teclados possuem uma tecla com os caracteres ½ e ╗. Eu nπo os
considero muito confortßveis, porque para gerar o sφmbolos @ [ ]
{ } e o trema Θ necessßrio usar a tecla Alt-GR. Para escrever
programas em C Θ uma tortura. O criador desse desenho certamente
programava apenas em FORTRAN...
Testado com um teclado da marca Key Tronic.
Salve este mapa com o nome de /usr/lib/kbd/keytables/pt.map e
coloque no /etc/rc.d/rc.keyboard uma linha contendo
loadkeys pt
O mapa ABNT-2 (abnt-2.map)
Os computadores vendidos no Brasil fabricados pela IBM, Compaq e
Itautec, entre outros, vΩm com esses teclados. Eles tambΘm pode
ser adquiridos avulsos e sπo fabricados pela UIS e Keytec (nπo
confundir com Key Tronic). Eu considero esse desenho o mais
confortßvel de todos, pois tem a mesma distribuiτπo dos acentos
encontrada nas mßquinas de escrever.
Testado com teclados das marcas UIS e IBM.
Salve este mapa com o nome de /usr/lib/kbd/keytables/abnt2.map e
coloque no /etc/rc.d/rc.keyboard uma linha contendo
loadkeys abnt2
Xmodmap.us+
Este mapa nπo define uma tecla para gerar o C-cedilha. Se
fizΘssemos isso, terφamos que ``roubar'' uma tecla e ela faria
falta. O mais conveniente Θ definirmos uma regra de composiτπo
para facilitar a geraτπo do C-cedilha com a seqⁿΩncia 'C.
Salve este mapa com o nome de
/usr/X11R6/lib/X11/xinit/Xmodmap.us+ e copie-o para o .Xmodmap
no mesmo diret≤rio.
Xmodmap.pt
Salve este mapa com o nome de
/usr/X11R6/lib/X11/xinit/Xmodmap.pt e copie-o para o .Xmodmap no
mesmo diret≤rio.
Xmodmap.abnt2
Salve este mapa com o nome de
/usr/X11R6/lib/X11/xinit/Xmodmap.abnt2 e copie-o para o .Xmodmap
no mesmo diret≤rio.
8. Informaτ⌡es Adicionais
SeraqueochefevaidescobrirqueeuderrubeicafΘnoteclado?
8.1. Vers⌡es de software testadas
Todas as informac⌡es presentes neste documento foram testadas nas
seguintes vers⌡es de software:
╖ Distribuiτπo Slackware 3.2 (muito modificada)
╖ XFree86 3.3
╖ Fvwm95 2.0.43
╖ Rxvt 2.4.5
╖ Kernel 2.0.33
╖ Kbd 0.92
╖ GNU emacs 19.34
╖ Less 321
╖ GNU Bash 1.14.7
╖ LyX 0.12.0
╖ Joe 2.8
╖ Pine 3.96
╖ Pico 2.9
╖ teTeX 0.4
╖ XEmacs 20.3
8.2. Futuro
Futuras adiτ⌡es a este documento:
╖ Acrescentar mais referΩncias a documentos sobre configuraτπo do
Linux e suas aplicaτ⌡es.
╖ Melhorar o hiperdocumento, com mais ligaτ⌡es internas e externas,
para tornas as vers⌡es Texinfo e HTML mais fßceis de pesquisar.
╖ Suporte para outras distribuiτ⌡es. O documento ainda estß muito
Slackwariano. Mencionar a Conectiva.
╖ Informaτ⌡es sobre compartilhamento de arquivos em rede usando NFS,
SAMBA e Mars-NWE.
╖ Informaτ⌡es sobre recursos de i18n da Glibc 2 e distribuiτ⌡es que a
usam (Red Hat 5.x, Debian 2, Conectiva).
╖ Incluir informaτ⌡es sobre configuraτπo de toolkits: Qt, GTK,
XForms, Tk (Tcl) e os baseados em Xt, como Motif, Lesstif, Xaw
(*international ainda nπo estß funcionando).
╖ Mencionar o projeto de internacionalizaτπo das aplicaτ⌡es GNU.
Incluir uma seτπo sobre desenvolvimento de programas.
╖ Aumentar o n·mero de colaboradores nπo s≤ no Brasil, mas em
Portugal e outros paφses de lφngua portuguesa.
╖ Melhorar as referΩncias ao Ispell e usß-lo para corrigir o pr≤prio
HOWTO :-).
╖ Incluir mais informaτ⌡es sobre ISO-8859, Unicode, X/Open, XPG4 e
POSIX, ou pelo menos ponteiros para elas.
9. Agradecimentos, Nota de Direitos de Autor e Responsabilidade
Alf^H^HguΘ,^Hm sag^Hbe como fas^Hzer funcu^Hionar o bakspace
nestt^He terminal?
Este HOWTO teve como autor Joπo Carlos Rodrigues Pereira, baseado em
documentaτπo escrita por JosΘ Bandeira alΘm dos restantes HOWTO's do
Linux. Atualmente ele Θ mantido por Carlos Augusto Moreira dos Santos.
9.1. Termos e Condiτ⌡es
Os documentos HOWTO do Linux podem ser reproduzidos e distribuφdos em
todo ou em parte, segundo qualquer meio fφsico ou electr≤nico, desde
que esta Nota de Direitos de Autor se mantenha intacta em todas as
c≤pias dos mesmos. A distribuiτπo comercial Θ autorizada e
encorajada, no entanto, o autor gostaria de ser notificado de tais
ocorrΩncias.
Todas as traduτ⌡es, trabalhos derivados, ou trabalhos agregando
qualquer dos documentos HOWTO do Linux deverπo estar abrangidos por
esta Nota de Direitos de Autor, ou seja, nπo poderß ser imposta
qualquer restriτπo adicional a trabalhos efectuados a partir de um dos
documentos HOWTO do Linux nomeadamente no que diz respeito α sua
distribuiτπo.
Excepτ⌡es a estas regras poderam ser obtidas. Para tal, dever-se-ß
contactar o coordenador dos documentos HOWTO do Linux no endereτo
linux-howto@sunsite.unc.edu.
9.2. Garantia (inexistΩncia de) e nota de responsabilidade
Nπo Θ garantido que as informaτ⌡es aqui contidas sejam totalmente
corretas ou que tenham algum tipo de utilidade ou aplicaτπo comercial,
tΘcnica, educacional ou medicinal. O autor nπo se responsabiliza por
prejuφzos decorrentes do seu uso. Documentos escritos por terceiros
sπo de responsabilidade exclusiva deles e sua referΩncia neste HOWTO
nπo representa nenhum tipo de recomendaτπo, abono ou garantia de
suporte.
Se a informaτπo aqui contida quebrar seu computador em mil pedacinhos,
junte tudo e cole, mas nπo reclame para mim! D·vidas, sugest⌡es,
correτ⌡es e garrafas de bom vinho devem ser enviadas para
Carlos A M dos Santos
Avenida Ildefonso Sim⌡es Lopes, 2791
CEP 96.060-290, Pelotas, RS, Brasil
Telefone (0532) 23-2525
Fax (0532) 23-4814
e-mail: casantos@cpmet.ufpel.tche.br
Flames terπo o destino costumeiro: /dev/null.
9.3. Agradecimentos
Deixo aqui os meus agradecimentos a todos os que de alguma forma me
ajudaram quer atravΘs das suas sugest⌡es quer atravΘs de contribuiτ⌡es
de outro tipo.
Em especial a:
Joπo Carlos Rodrigues Pereira
Autor original deste documento que agora mantenho. Nunca tive
contato com ele, nem sei por onde andarß. Sua pßgina no
Departamento de Informßtica da Faculdade de CiΩncias da
Universidade de Lisboa nπo existe mais
(http://caravela.di.fc.ul.pt/~jcrp/). Lembro-me de tΩ-la visto,
anos atrßs.
Greg Hankins
Ex-coordenador dos Linux HOWTO, por me permitir assumir a
manutenτπo deste documento e fornecer as primeiras dicas sobre
autoria de documentos SGML.
Os seguintes agradecimentos sπo do primeiro autor:
Carlos Ferreira
Pela luta que trava pela defesa da lingua portuguesa, bem
patente na sua Pßgina Portuguesa disponivel no URL:
http://lila.dei.uc.pt/~cjrf/po/
Joπo C. Silva
Pelo apoio e incentivo e criticas (bem como por me deixar testar
os meus conhecimentos no SEU computador).
JosΘ Bandeira
Autor dos ficheiros port.map e xmodmap. Pelo seu apoio e por
ter escrito alguma da documentaτπo mais elucidativa que eu jß li
sobre o assunto.
As pessoas listadas a seguir enviaram mensagens diretamente para mim
ou para as listas Linux-BR da UNICAMP e TeX-BR com informaτ⌡es,
sugest⌡es ou comentßrios que foram incluidas neste texto. Se alguΘm
nπo foi mencionado, por favor desculpe a falha.
Arnaldo Carvalho de Melo <acme@conectiva.com.br>; Cees de
Groot <cg@pobox.com>; Francisco Semeraro <semer¡
aro@sti.com.br>; Ken MacLeod <ken@bitsko.slc.ut.us>; Klaus
Steding-Jessen <jessen@ahand.unicamp.br> Lamarque Vieira
Souza <lamarque@dcc.ufmg.br>; Marcos Vinicius Lannes dos
Santos <lannes@cnpgl.embrapa.br>; Rafael Rodrigues Obelheiro
<obelix@biquinho.furg.br>; Wanderlei Antonio Cavassin
<cavassin@conectiva.com.br>
EOT.